quarta-feira, 21 de abril de 2010












em primeiro andar,
me tiro o encalço:
o monótono enfado
do chato embaraço.
me renovo,
(e) de novo,
inovei meus traços.













Átomos

Átomos se formam de prótons, que rodeados de elétrons, acham seu nêutrons. Átomos formam compostos, que igualados com seus números estão todos neutros. Átomos são os compostos de amor, que é vendido e aplicado no peito. Átomos foram sempre átomos, e não vai ter jeito.
Átomos me tomam o fôlego, me tiram o conforto, e não se explicam direito. Átomos todos juntos, fazem seu rosto, e isso eu aceito. Átomos são como amor, tão complexo e sem defeito. Átomos sem amor, é como amar alguém sem nenhum conceito. Átomos são sempre átomos, e isso não tem jeito.
Átomos tão invisíveis, não dizem nada do meu pensamento. Átomos dos mais difíceis, nenhum de cada, expressam meu sentimento. Átomos, por bonito que sejam, não me deixam atento. Átomos, diferente de amigos, não me dão o que eu quero por dentro. Átomos agem estranho, do jeito que estão sendo.
Átomos me doem a mente, me são quase tudo, até mesmo gente. Átomos não são o que espero, nenhuma parte da mente.
Átomos não me dão alegria. Átomos não me deixam feliz. Átomos não contagiam, não me trazem sua harmonia!
Átomos serão átomos, à parte da melancolia. Átomos são chatos, a mesma monotonia. Átomos vão ser átomos, a mesma velharia. Átomos não vão matar aquela agonia. Átomos serão átomos, e não me trarão o prazer da sua companhia! Átomos por fim, serão átomos até o fim dos dias.