terça-feira, 27 de outubro de 2015



a sica da fruta

é quase uma sede

tem gente que sofre

e tem gente que entende


que uns tanto tem

e outros nem alma


no espelho de casa

um quadro bonito

bonito demais

que não se vê nada




a seca da chuva

é quase falida

o mesmo discurso

que acompanha essa vida


a  grande questão

é que não tem saída


a gente só grita

e não sabe o que fala

que a gente não liga

mas dinheiro faz falta

a gente se esquece

se não nos atrapalha


e de fato

tem uma cara

que a campanha da água

nunca dá em nada.



domingo, 19 de abril de 2015






as palavras
que delineiam
a poesia

no tempo
e espaço
do dia-a-dia








quinta-feira, 26 de março de 2015

no meu sofá (fi-lo-so-far)




sou cético, certo,
meu dogma faz
viver de perto

o mundo

pergunto tudo,
me deixo mudo,
pra mim, o escuro

é nao pensar

na minha estante
por um instante
achei que a vida

fosse esperar

mas livro vivo
de letra muda
é o mundo afora

melhor sair

do meu sofá.






quarta-feira, 25 de março de 2015

(in)consciência







sou grato pela oportunidade de aprender

e por poder tentar crescer

que eu possa exercer minhas potências

enquanto vivo despertando a (in)consciência

que a disciplina me caia como luva

e quando não, que haja luta

e seja plena a existencia

e eu ache paz e experiência

que a crítica permeie minha razão                

e quando não, que eu possa ouvir meu coração

e obrigado por todo o tempo

quando não meço ou quando atento

e agradeço a todos os ventos

soprados em cada direção                            

a todos os mestres luz e bênçãos

em todas linhas de conhecimento

e à vida, em todo momento

o incrível  fenômeno

da

Gratidão                     !










terça-feira, 3 de fevereiro de 2015